Cumprimentas a vida com um ‘Olá’ meio envergonhado. Sorris para tudo o que te rodeia mas, mesmo assim, desconfias do que te é novo e diferente. Tens medo de mostrar o teu potencial, aquilo que te torna único. A verdade é que não sabes a reacção dos outros. E é só isso. Porque, mesmo inconscientemente, tens medo do que os outros poderão pensar. E é apenas esse motivo que condiciona as tuas atitudes. Mas repara bem…se estamos todos condicionados pela sociedade, e se nós, de certa forma, fazemos a sociedade, porque é que ‘criamos’ condições que nos são desfavoráveis? Pois, também não sei.
Deixa-me pensar, não sei, existirá alguém que saiba de facto? Mas não é a isso que se resume tudo aquilo que nos rodeia? Ou até nós mesmos? Talvez seja por vergonha, pelo medo da rejeição, talvez seja por excesso de confiança ou demasiada sorte. Enfim, quando criamos condições que nos são desfavoráveis, estamos de facto a mudar o sistema, a arranjarmos maneiras de nos libertamos da opressiva pressão que sentimos dia após dia, minuto após minuto. Nesses momentos não te preocupas com o que dizem ou pensam de ti, o teu objectivo está focado, nada te faz parar. Quando fugimos á sociedade, vivemos num mundo á parte, á margem dos pensamentos alheios, ninguém te compreende, ou assim te parece. É talvez a única maneira de te libertares, e do fundo, bem alto gritares numa voz que só tu ouves: Eu sou diferente. Porque é que criamos essas condições desagradáveis? Não sei, mas sei quem eu sou.
E ele pediu-me para por isto: “Foi um prazer escrever um texto com a Rita, apesar de não ter ficado muito contente com a parte que escrevi, acho q valeu a pena =D”