Doi ver-te assim.
Doi saber que não estás bem, porque, afinal, se tu não estás bem, eu não estou bem.
Dava-te o meu sorriso. Mas não posso, porque não sei onde ele pára. O meu fugiu. O teu também. Mas ele vai voltar, quando menos esperarmos.
Sei que as lágrimas a correr pelo rosto acalmam. Mas sei também que um sorriso é mais compensador. Não estou a querer dizer para sorrires quando te apetece chorar.
Não gosto de te ver chorar mas, se estás triste, chora. Porque é através das lágrimas que conseguimos expulsar a nossa dor.
Ontem disseram-te: "As flores podem murchar, mas no seu lugar crescem outras mais fortes". Tu argumentaste que nunca mais seriam as mesmas. Tens razão. Nunca mais serão as mesmas flores, mas continuarão a ser as mesmas sementes.
As flores podem não resistir aos ventos , mas as sementes resistem.
As sementes não desistem, porque sabem que o esforço terá resultados.
As sementes resistem a ventos, porque sabem que podem sempre começar de novo.